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    Matérias Destaque

    Fernanda Yong, escritora moradora de Higienópolis

    Fernanda Young, carioca de nascimento e paulista de coração fez de Higienópolis o seu reduto eterno. Young escreveu inúmeros sucessos como A Comédia da Vida Privada, Os Normais,Os Aspones, Super Sincero, Minha Nada Mole Vida, O Sistema, Nada Fofa, Macho Man. Natural de Niterói, ainda na infância já se encantara pelos livros, dedicando-se em busca de aperfeiçoamento. 
    Casada com o escritor Alexandre Machado, é mãe de quatro filhos. Há 18 anos morando em Higienópolis ela conta o que a encanta na região: “Conheço todo mundo. Sinto-me numa cidade pequena, faço tudo no bairro.” Leia a seguir essa deliciosa entrevista que Fernanda Young nos concedeu com exclusividade.
     
    Revista de Higienópolis: Como aconteceu seu encontro com a literatura? Em que momento você percebeu que tinha aptidão para escrever?
    Fernanda Young: Desde pequena. Foi uma coisa que nunca duvidei: que sou escritora. Sempre criei histórias, mesmo antes de escrever. Tive dificuldades de aprendizado, por ter dislexia, eu sabia que não podia desistir. Se não fosse a literatura, creio que teria ficado louca. É quase como se mil vozes habitassem minha mente. Eu crio pessoas em mim e preciso que elas saiam para não ficar louca. Adoro ler e escrever também serve para que eu leia um livro que eu goste. Gosto de ler os meus livros.
     
    Você lançou em 1996 o romance intitulado “Vergonha dos Pés”, um grande sucesso com mais de 15 edições. Como é o processo de criação dos personagens e da história? É sempre uma mistura do fictício com um pouco do verídico ou opta entre um ou outro?
    Esse é o meu segundo romance, escrevi aos 25 anos e logo publiquei. Vê-lo publicado foi a maior felicidade que tive. Um livro que me deu sorte. Ele tem algo de empírico, eu fiz letras, como a protagonista, e assim como ela passei por conflitos a respeito do pai e pela traição. A traição quando somos jovens é uma coisa terrível. Acho que todos os meus personagens têm aspectos meus, algumas psicopatias, desejos, medos. Sou muito honesta quanto as minhas fraquezas, quando as torno livros, sinto-me com controle e mais forte. Livros me fortalecem.
     
    Já o romance “À Sombra das Vossas Asas”, que você escreveu em 1997, teve seus direitos comprados por uma produtora de Hollywood virar filme. A carreira literária internacional é algo que te atrai?
    O livro volta e meia é comprado pela mesma produtora e acho que daria um ótimo filme. Mas não me ocupo disso, para ter uma carreira internacional é preciso dedicação, acho que se eu me desse a esse trabalho, perderia o mais importante, que é criar. Então não me atenho a isso. Escrevo na língua mais bela que existe, aqui que eu vivo, por isso está bom para mim. Creio que um dia a minha literatura irá sair e ganhar mais leitores, mas será naturalmente.
     
    Como roteirista você escreveu para os programas A Comédia da Vida Privada (1995), Os Normais (2001/2003), Os Aspones (2004), Macho Man (2011), entre outros na Rede Globo. Trabalhos bem aceitos pelo público, de grande audiência. No caso da Tevê, por que sempre a escolha do gênero do humor na hora de escrever o roteiro?
    Isso se deu de maneira natural. Comecei no humor e fiquei no humor. Mas acho que conseguiria escrever drama também. Mas ainda não tive tempo para provar isso. Gosto do humor, acho ótimo carma fazer as pessoas rirem.
     
    Eu a vi atuando no Teatro Vivo em São Paulo com o monólogo “A Ideia” de sua autoria juntamente com seu marido, Alexandre Machado, em 2008. Como foi a experiência de ter escrito a história e encená-la nos palcos? Uma experiência criadora e criatura?
    Foi incrível e cansativo. Tinha dias que eu não estava bem, como não sou uma atriz profissional, deixava transparecer. Acho que um dia irei fazer mais teatro. Creio que não finalizei essa experiência da maneira que merecia. Foi algo muito interessante, quero ter outra percepção sobre atuar de novo e criar o personagem. Creio que uma adaptação de “Tudo Que Você Não Soube” ficaria muito boa. Mas preciso de tempo.
     
    Com jeito próprio de se vestir, cabelo estiloso, personalidade forte e dona de uma inteligência única, como a mulher Fernanda Young se define?
    Sou muito exigente, muito doce, sensível ao extremo. Tenho uma tendência à melancolia, mas sou profissional e me cuido muito bem. Tenho uma família linda, mas estou sempre em dívida, pois trabalho muito e tenho quatro filhos. Acredito em Deus, gosto de cerveja, tenho poucos e bons amigos. Uso as minhas roupas para comunicar. Estou sempre contando alguma história através da aparência.
     
    Qual o papel da moda na sua vida e na sociedade?
    Eu não uso tendências. Sou muito ligada aos objetos. Amo cada coisinha e lembro de tudo sobre cada item. Gosto da Carolina Glidden Gannon, da loja D'Arouche e do Rodrigo Rosner, ambos são queridos amigos.
     
    Como você define seu estilo?
    Eu sou eterna.
     
    Ao longo do tempo a mulher brasileira quebrou diversos paradigmas para ter seus direitos garantidos e assegurados. Você acha que há muito mais a ser conquistado ainda?
    Sempre há e sempre haverá. Ser mulher é uma eterna luta e nada que foi conquistado é constante.
     
    O que você acha de termos pela primeira vez na História do Brasil, uma mulher no comando do país?
    Acho bom. Gosto dela, mas não do partido.
     
    Você é casada com o também escritor Alexandre Machado e mãe de quatro filhos. Dois deles são adotados. Qual mensagem passaria para as famílias que pensam na adoção, mas por algum motivo não o fazem?
    Tive filhos biológicos e não biológicos, todos são meus filhos. Não poderiam ser outros. Acho que não devemos nunca desistir do sonho da maternidade, mas acho uma grosseria isso ser uma obrigação para a mulher.
     
    Como uma carioca de Niterói se adaptou à “Terra da Garoa”? Como foi essa transição de cidade?
    Eu amo São Paulo. Sinto-me daqui. Meus filhos nasceram aqui e eu nunca voltarei para o Rio, apesar de a cidade ser tão bonita. Acho os paulistas educados e profissionais. Duas coisas que eu exijo!
     
    Por que optou por Higienópolis para viver? Qual sua relação com o bairro?
    Moro há 18 anos aqui e não sairei. Conheço todo mundo. Sinto-me numa cidade pequena, faço tudo no bairro. Detesto ter que sair, os meus amigos já sabem e vêm ao meu encontro.
     
    O que mais gosta de fazer na região?
    Faço pilates, adoro o estúdio da Inelia Garcia. E análise também. Gosto do shopping e passear com o meu cachorro na rua. Vou à FAAP e ao Teatro Folha. Sou uma moradora típica da região.
     
    Quais restaurantes costuma frequentar na região?
    Sushi Papaia, Le Vin e Pizzaria Vicapota.
     
    E pra caminhar, qual lugar sugere?
    A Praça Buenos Aires, vou com o meu cachorro e as crianças.
     
    E o diferencial daqui?
    Acho o bairro bonito e os moradores são antigos, pessoas mais velhas, isso é atraente.
     
    Seu programa Irritando Fernanda Young na GNT sempre recebe uma celebridade. Tem alguma personalidade que você deseja ter em seu programa? Por quê?
    Queria a Marília Gabriela, porque ela entrevista muito bem e é uma mulher incrível, mas ela não dá a menor bola.
     
    Qual foi a celebridade mais legal e mais chata de entrevistar?
    Ary Fontoura foi ótimo! Arlete Sales, Beth Faria, Lilia Cabral... Mas, chatos... Eu que não soube entrevistar os que me vem à cabeça, então o problema foi meu.
     
    Você está com um novo programa na GNT: “Confissões do Apocalipse”. Como surgiu essa ideia?
    Há muito me interesso pelo assunto (Apocalipse), estudo com curiosidade. Estamos fazendo um programa para a Globo também com essa temática. No caso do Confissões, a premissa é parecida com o Irritando, pois gosto de fazer entrevistas sobre assuntos íntimos. Não são fofocas, mas tento desvendar o entrevistado através de questões menos óbvias. Não é um programa que tem como foco a divulgação de um trabalho, e sim apresentar aspectos desconhecidos de quem está ali, mostrar ao público detalhes que o faça se identificar com o artista entrevistado. Acho redentor. E já que o mundo vai acabar, vamos confessar tudo! No programa faço minhas confissões, além dos convidados. Eu sou a maior fofoqueira sobre eu mesma! Sempre fui assim, acho libertador e acho generoso. Sempre fiz piada comigo. E isso libera o convidado, ele sabe que estou ali me expondo e não a ele somente. No programa abordo o fim do mundo como algo inegociável. Vai acabar e ponto. Então é melhor contar tudo! O programa tem miniesquetes no qual eu confesso coisas em pequenas cenas. Há uma roleta, um "calendário Maia", que propõem os assuntos. Mas quem joga é o convidado.
     
     
    Jogo Rápido
    Livro: A Verdade, de Sandor Marai
    Filme: Ligações Perigosas, com Glenn Close
    Amor: De mãe e dos filhos
    Viagem: Paris, onde mora o meu melhor amigo, Claudio Belizario.
    Bebida: Cerveja
    Religião: Hinduístas, com algumas influências católicas. Tenho também feito alguns rituais para a natureza. Tornei-me, mais uma vez, bruxa.
    Brasil: Tem jeito
    Medo: Escuro total
    Sonho: Ver um país mais culto
    Frase: "Não é nada, não é nada, não é nada mesmo.”

     

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